quinta-feira, 15 de julho de 2010

Melhores vídeos da semana ;D

Shoes: The Invisible Skater



"O Skate Como Ele Sempre Foi"



Cidade Skate #30 - Crazy Christmas no Iapi



valeu ae galera, semana que vem tem mais ;D

terça-feira, 13 de julho de 2010

De Putta Madre oficial shop

SkateShop, Tattoo e Piercing - Fone: (47) 3035-1889
Para conquistar boas coisas, precisamos sonhar e agir.

De Putta Madre é uma gíria latina que expressa algo style, de identidade forte e marcante...
De Putta Madre shop é um SkateShop, Tattoo e Piercing, a galera que curte uns pano mais exclusivo brasileiro ou da gringa em acessórios de skate, como por exemplo tocas, bones, camisas, calças e casacos entre outros, incluindo tambem tatuagens e piercing, vale apena dar um role por la, é dahora memo tio.

mais um DeputtaMadre pra somar! sabado na pista, obstaculo surpresa!


Rua Antonio da Veiga, nº 495, esquina com Rua Eduardo Santos,
sala 3.

(esta rua fica na frente do BRIMOS)
msn: deputta.madre@hotmail.com

Pra quem curtiu a De Putta Madre e qué ve um pouco mais dos pano e tatuagens e piercing
tem o link ai galera abraço ;D é noiz só pra soma

Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=17826442871558935834


Kevin B7 - O mais brasileiro dos franceses - 10/06/2010

Kevin B7, F/s Rockslide em Curitiba/PR. Foto: Pablo Vaz

Casado com uma brasileira, Kevin B7 vive em Albi na França, mas faz questão de manter suas ligações sempre vivas com o Brasil. Para ele, a natureza e a rica cultura brasileira são grandes fontes de inspiração e as amizades com os brasileiros se tornam mais do que pretexto para visitar o país mais uma vez.

Kevin teve seu primeiro contato com a ÖUS durante a passagem da equipe por Barcelona, em 2009, onde se tornou mais do que um guia, mais do que um parceiro de sessão, mas sim um membro especial da família ÖUS!

Com um português fluente e andando em lugares que nem nós mesmos queremos andar, Kevin confirma ser o mais brasileiro dos franceses.

Em 2010, Kevin passou alguns meses no Brasil andando e filmando direto em Curitiba, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O resultado? Vocês podem conferir no vídeo a seguir!


Kevin B7- O mais brasileiro dos franceses from ÖUS on Vimeo.

domingo, 11 de julho de 2010

Pentágono: nome que da origens há um novo Rap

Capa do Cd Pentágono-Natural


Em março de 2009, o Portal Bocada Forte publicou nota sobre o recente CD do grupo Pentágono: Apolo, Dodiman, DJ Kiko, Massao, M.Sário e Rael da Rima, integrantes do grupo Pentágono, no CD “Natural”, experimentam a sonoridade pop e misturam seus vocais diferenciados, que vão da metralhadora de rimas, passando pelo ragga, chegando até a suavidade da voz de Rael da Rima, um dos grandes elementos de mudança que, ao lado da produção de Apolo (A.G. Soares), indica a transformação das idéias desde seu primeiro trabalho, o álbum "Microfonicamente Dizendo".

Não temer caminhar pelo mundo sonoro mais filtrado do estilo que mescla reggae, Rap e funk com a temática criada nas ruas, esse é o principal trunfo do grupo Pentágono. “Natural” é um dos álbuns mais comerciais da cena Rap, este fato não significa pobreza estética com rimas apelativas. Segundo Gil, editor da Revista Elementos e uma das pessoas que acompanharam a trajetória do grupo, “a evolução está nítida em cada uma das faixas, o grupo encontrou nesse disco a sua identidade, a mistura entre o reggae e o Rap está presente na arte do disco, na aparência dos integrantes, nas rimas, levadas e beats”.

O mesmo Gil, no BF, no ano de 2001, em matéria sobre a nova escola do Rap brasileiro, também registrou os primeiros passos digitais do grupo: “Recebemos durante os anos de 2000 e 2001 o trabalho de diversos grupos independentes, alguns novos outros não tão novos, porém, pouco conhecidos do grande público. Aproveito o espaço na seção “Nova Escola” para comentá-los. Pentágono, esse sem dúvida é um dos melhores, bons rimadores e letras com assuntos não tão comuns no Rap. São cinco faixas, todas muito boas. A primeira é "Segura a Banca", a segunda "Além do Coração", com letra que segue a linha de "Por Você", do rapper Xis, a terceira é a "Super MCs", depois vem "Franco Atirador" e a "Casa Caiu".

Durante entrevista ao blog Per Raps, em Abril de 2009, Pedro Gomes, cineasta e empresário do grupo Pentágono, falou sobre uma das primeiras sementes do grupo Pentágono: “Quando eu tinha uns 8 anos, rolavam uns shows daqueles de rádio em que eles juntavam vários músicos,tinha vários grupos de samba e de rap. Só que nessa época, em 1992, ainda não tinha quase nada de rap. Num desses shows eu vi os Racionais e achei muito foda. Pensei: “Essa é a parada que eu quero fazer”. Aí passou um tempo e eu montei um grupo com o Apolo, do Pentágono, e mais um DJ. Ficamos um ano levando e eu vi que eu não tinha a menor condição de ser MC, a gente devia ter uns 13 ou 14 anos. O grupo chamava Skate Brothers. Depois a gente terminou o grupo e ele entrou pro KND - um dos grupos que formaram o Pentágono posteriormente.”


Pentagono - Multicultural

Se nunca se pergunto, se os pico e role em Barcelona é dahora? ta ai tio só vê ;D

Hasta luego Barcelona! - 06/09/2009

22 dias de muita energia, muito skate, muitas expêriencias e aprendizagens.

Enfim chegamos no Brasil, muitas idéias e planos na mente, muita satisfação de tudo ocorrer perfeitamente, mas para a viagem se tornar realmente inesquecível, contamos com grandes forças de grandes amigos, onde gostariamos de fazer um agradecimento especial.

Primeiramente a Kevin B7 nossa principal influência para esta viage, dando muita força desde o começo.

Rodrigo Kbça, que nos acompanhou durante toda a viagem, com muita disposição e paciência, em breve suas fotos estarão ilustrando a matéria da trip.

Adilson Rodrigues, grande camarada que abriu as portas do seu apartamento para podermos nos instalar durante a temporada em Barça.

As marcas parceiras que contribuiram para a realização desta viagem, Capital Skateboards, Naipe, e Cisco.

A agencia de turismo Maxxima Viagens, que deu um grande auxilio.

A todos aqueles que acompanharam o blog diariamente, semanalmente, os que se expressaram em formas de comentários, agradecemos a toda energia recebida por vocês, que foi muito importante para que toda a sintonia fosse perfeita. É assim que conquistamos as vitórias de nossas vidas, com muita força e união!!

Confira abaixo o video de despedida da trip; imagens e edição por JP Romero e trilha sonora Hurakan.

Öus - Despedida de Bcn from ÖUS on Vimeo.

sábado, 10 de julho de 2010

Vídeos da semana ;D

BLUMENAU SKATE PARK IN BRAZIL


HERRIMAN SKATEPARK CANON 7D FOOTY


CANON 7D NEW YEAR'S EVE 2009 SKATE SESH


é isso ai, melhores vídeos da semana traz a você as melhores idéias de produção de promo e para os videomaker tambem, semana que vem tem mais.

Brasília e seus spots! - 24/06/2010

Roni Carlos tem o Pop

A Equipe ÖUS está desde o início dessa semana na capital brasileira para alguns dias de muito skate, fotos e filmagens!

Desfalcado apenas por Gian Naccarato, que deverá se juntar ao time durante o final de semana, os skatistas estão passando os dias andando de skate pelos spots de Brasília, guiados pelo local LP Aladin e sob as lentes do videomaker JP Romero e o fotógrafo Pablo Vaz.

A viagem está apenas começando, confiram algumas fotos abaixo do que já aconteceu e aguardem que em breve tem mais!

Patrick Vidal não fica atrás não!

Patrick Vidal

Juliano Amaral e Roni Carlos

Brasília

João Pedro Romero

No rolê tudo pode acontecer! ;D

Roni Carlos, S/s flip

Linha na biblioteca de Brasília



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Planet Hemp


A História do Planet Hemp: vai dexa saudade ):

O Planet Hemp é uma banda com originalmente 5 membros, Marcelo D2 e Skunk (e depois B Negão) na voz, Rafael nas guitarras, Formigão no baixo e Bacalhau na Ba
teria. Tudo começa quando Marcelo D2, um irreversível malandro carioca que há anos rodava pela vida, encontrou Skunk, um artesão de camisas de rock, vestindo uma camisa dos Dead Kennedys. A camisa foi o início de um diálogo, que logo veio a se tornar uma amizade e, no futuro, o Planet Hemp.

A Criação
Então, MD2 e Skunk decidiram formar uma banda.
A princípio eles imagin
avam um banda de Rock e Punk, porém não sabiam tocar nada e queriam cantar. Optaram pelo rap. Como queriam falar sobre Cannabis, o genêro era bastante adequado; da revista High Times, a biblía da Cannibicultura, tiraram o nome da banda, inspirados no anúncio de uma marca de roupas canadense.

O Estilo

Porém eles não ficaram limitados musicalmente ao Rap, logo vieram se juntar a MD2 e Skunk Rafael, Bacalhau e Formigão, trazendo para o Planet Hemp guitarra, bateria e baixo, fazendo com que as letras de rap de MD2 e Skunk recebessem um ritmo totalmente novo e original, batizado pela banda por "Raprock'n'nrollpsicodeliahardcoreragga" devido a enorme mescla entre a psicodelia das guitarras, o rap dos vocais e as outras diversas influências musicais da banda.

O Show
O som revolucionário, as letras que pediam legalização à maconha, as empolgantes performances Ao Vivo e toda a loucura do Plane
t Hemp levava os públicos da cena underground a loucura no meio de uma orgia de música, sangue, maconha e brigas. De fato, os shows do Planet eram a melhor forma estravazação e diversão da época. Com uma fita-demo o Planet Hemp percorreu todo o cenário alternativo, passando por diversos eventos no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e em festivais como o Juntatribo em Campinas e o Superdemo.

A Morte
A Banda ia muito bem quando uma tragédia aconteceu. Skunk, o grande vocalista fundador do Planet Hemp, morreu trazendo um enorme abalo em todos na banda.
Nessa época nefasta o Planet Hemp quase teve um fim precoce, mas como todos sabem, ninguém pára a Caravana. Com muito amor a música e até uma dose de idealismo o Planet Hemp seguiu em frente, sempre tendo Skunk na memória.


A Volta por Cima
Para seguir o Planet Hemp necessitaria de um novo vocalista, então o talentoso B Negão foi convidado e veio juntar-se a Caravana. Desde então tudo começou a dar certo ao Planet Hemp. Em pouco tempo o Planet Hemp assinou contrato com a gigante Sony, que pelo seu selo Chaos iria lançar o primeiro CD do Planet Hemp.
Usuário foi o nome escolhido para o primeiro álbum, que trazia em seu conteú
do músicas fortes, sobre violência, drogas, polícia e mulheres com todo o estilo do Planet, que já de início viu o que esperava a banda, a repressão.

A Chegada Polêmica
"Legalize Já" chegou mexendo com a sociedade brasileira, pois a bandeira levantada pelo Planet Hemp era algo novo e, muitas vezes, chocante para o Brasil. Logo foi censurada, mas mesmo assim se tornou hit, muito devido a quali
dade musical e ao apoio de uma legião de fãs.
A Polêmica que surgiu foi grande, e também grande foi o sucesso do álbum de estréia do Planet, que recebeu Disco de Ouro e emplacou outras músicas que hoje são verdadeiros clássicos como "Mantenha o Respeito", "Dig, Dig, Dig (Hempa)" e "Deisdazseis".


A Confirmação
Um ano após emplacar o sucesso o Planet Hemp voltou aos estúdios e gravou "Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára" que veio para definitivamente firmar o Planet Hemp no cenário
músical nacional. Com hits estrondosos como "Queimando Tudo" e "Adoled (The Ocean)" chamou a atenção da sociedade brasileira para a questão da legalização da maconha, fazendo com que a mídia discutisse abertamente sobre este assunto devido a mensagem do Planet.

A Prisão
Porém todos essas vitórias não vieram sem luta. Por defender sua opinião o Planet H
emp foi preso por apologia as drogas, amargando na penintenciária de Brasília. O fato mexeu no âmago da sociedade brasileira, causando várias reações nos mais diversos níves dela, fosse por apoio ao Planet Hemp em sua cruzada pela legalização, pela liberdade de expressão e pela volta da segurança às ruas ou acusando a banda de criminosa e marginal por apoiar a maconha. Pode se dizer seguramente que o Planet Hemp incitou a sociedade a um diálogo muito importante.
Porém, após isto, o Planet Hemp ficou por algum tempo impedido de assumir sua posição e tocar sua música por esses motivos políticos. Então Marcelo D2 partiu para a realização de um sonho pessoal, um CD solo.


D2 Solo
No conforto de seu lar montou um estúdio onde prazerosamente montou o CD "Eu Tiro é Onda" onde deixa muito claro que todos os tumultos que aconteceram não o afetaram e muito menos a sua qualidade musical. O resultado foi primoroso, "O Melhor do Hip Hop desde 1962" e até levou a uma grande boataria sobre se isto seria o fim precoce do Planet Hemp. Mas não era.


O Futuro
Sim, a Caravana não é facil de ser parada mesmo, em 2000 o Planet Hemp conclui seu mais novo trabalho, "A Invasão do Sagaz Homem Fumaça", e "Ex-Quadrilha da Fumaça" começa a ser executada em várias rádios como música-de-trabalho da banda. Como o será o futuro da banda? Só tempo dirá, mas hoje Planet Hemp está de volta na praça. Confira a letra da nova música do Planet Hemp que sugere que o Governo Federal fez uma bela "forcinha" para que o Planet acabasse, mas a letra mostra o idealismo, força e resistência da banda:

quinta-feira, 8 de julho de 2010

História do Emicida




Pra quem já mordeu cachorro por comida, até que ele chegou longe.

Numa lanchonete da rua Marconi, no miolo do centro de São Paulo, Leandro Roque de Oliveira, de 23 anos, pediu uma vitamina mista. Quando o garçom colocou a bebida na mesa, uma surpresa: o líquido preenchendo o copo era cor-de-rosa-chiclete-de-morango-vivo, e não aquele laranja lívido do mamão que dá cor às tradicionais vitaminas mistas. E aí, vai beber assim mesmo?, perguntei. Claro!, respondeu Leandro, sem reticências. Com ele não tem tempo (nem vitamina) ruim. Aprendeu a ser assim no fim da década de 80, quando, aos quatro, cinco anos, sentia umas pontadas de fome e, a fim de acalmá-las, frequentava cultos cristãos no bairro pra descolar algo de comer depois da pregação do pastor. A comida era pouca em casa para ele, a mãe (desempregada à época), o pai e os três irmãos. “Pra qualquer santo que desse comida eu tava rezando”. Rezando e cantando: foi pra Jesus que Leandro fez suas primeiras rimas. Ele via como cantavam os fiéis na igreja e reproduzia os louvores em casa, mas com letras suas. Senhooooor Jesuuuus, entoava sozinho, com a voz fininha, de rato, como ele mesmo descreve.

Leandro aprendeu a ignorar o tempo ruim quando tomava uns sapecos da mãe ao tentar se imiscuir entre os adultos nos bailes black que ela e o pai ajudavam a organizar na rua onde moravam, no bairro Vila Zilda, zona norte de São Paulo. James Brown, Marvin Gaye e The Manhattans esquentando o povo lá fora e Leandro, ainda criança, cobiçando a música do lado de dentro da casa. Não se deixava vencer, no entanto, e buscava refúgio onde houvesse: se não tinha Gaye nem Brown, ele ouvia Xuxa (!) na vitrola. Quando Xuxa exauriu seu gosto e paciência, ele apelou para si mesmo, para as rimas que continuou criando com a intenção de suprir sua necessidade por música – eram poucos os discos em casa e grande a vontade de encaixar rimas nos sons que ouvia. Fechado, meio bicho do mato, Leandro nunca quis mostrar a ninguém as letras de rap, histórias em quadrinhos e os zines que criava. Tinha vergonha. Quando cedeu, aos 15 anos, e mostrou um rap seu para um amigo, não se arrependeu. “Ele ficou maluco”,lembra.

Pra quem fico curioso, pra ouvi o som do cara ta ai, só curti ;D
http://www.youtube.com/watch?v=YMJOmIuUwiM